Os departamentos de recursos humanos estão mais atentos aos ambientes de trabalho a fim de promover mais bem-estar e qualidade de vida aos profissionais e elevar os índices de produtividade nas organizações. Levar as plantas para perto das pessoas é uma das ações nesse sentido

Uma das grandes atribuições de um departamento de recursos humanos de uma empresa, além das suas diversas atividades, é oferecer as melhores condições para o bem-estar e aperfeiçoamento das pessoas. O desafio, portanto, é constante.

Cuidar integralmente das pessoas tem sido uma tônica no RH, sobretudo nos tempos atuais, em que os dados não são os mais favoráveis quando se fala em saúde física e emocional no mercado de trabalho.

Por exemplo, você sabia que 72% dos profissionais sofrem de estresse no mercado de trabalho? Ou que o estresse é a quarta doença mais diagnosticada no mundo?

Trazendo para um realidade mais próxima, você sabia que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo? E que 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a depressão? Pois bem, lamentavelmente, o Brasil é o mais depressivo da América Latina.

Pessoas infelizes significam prejuízos sociais e financeiros

Além dos prejuízos sociais, já que essas doenças físicas e emocionais atrapalham o bom convívio familiar, essa situação adversa acaba por refletir nos negócios das empresas e, consequentemente, na economia no país. Isso porque um distúrbio físico ou desarmonia emocional de uma pessoa afeta diretamente na sua produtividade.

Um estudo recente mediu essa interferência em valores. E o impacto financeiro, diga-se, é significativo. Calcula-se R$ 80 bilhões em custos relacionados à rotatividade das pessoas, licenças médicas, queda na produtividade e faltas no trabalho. Um custo bastante pesado.

A boa notícia, porém, é que esse quadro pode, sim, ser modificado. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que dos US$ 3 trilhões gastos anualmente em cuidados com a saúde, 70% deve-se a indivíduos que não se alimentam adequadamente, não praticam atividade física ou fazem uso de tabaco ou apresentam outros comportamentos prejudiciais. Isto é, são atitudes comportamentais, que podem ser modificadas, inclusive com a participação das corporações.

Nesse aspecto, vale destacar os programas de bem-estar corporativo que estão, cada vez mais, ocupando as agendas dos departamentos de recursos humanos. As práticas cotidianas para reduzir os custos com saúde dos funcionários e aumento da produtividade passam necessariamente pela conscientização da adoção de um estilo de vida mais saudável. Mas, como fazer isso? Confira alguns caminhos viáveis.

Arquitetura Corporativa: bem-estar e o conceito de biofilia

O ambiente físico pode ser uma ferramenta extraordinária para melhor o bem-estar da equipe de trabalho e, também, da vida particular de um funcionário. Isso acontece porque somos seres sensoriais e percebemos, mais do que nos damos conta, das particularidades do ambiente no qual estamos inseridos.

Quando juntamos a neurociência, estudos que auxiliam na compreensão do comportamento humano e com a arquitetura, encontramos justificativas biológicas para o impacto do ambiente no cérebro. Porque sim, está mais do que provado que os ambientes influenciam na satisfação das pessoas.

Atualmente, existem normas que direcionam a construção de ambientes profissionais no que tange ao bem-estar físico, tais como ergonomia, iluminação, acústica e climatização. A bem da verdade é que basta seguir as regras da arquitetura corporativa para se atingir a satisfação das pessoas do ponto de vista físico.

Mas, e o aspecto psicológico? Hoje, não existem tem normas para cores, vegetação e elementos naturais, aromas, organização e personalização. Na prática, cuidar desses tópicos é dar empatia aos espaços, algo tão importante para a qualidade de vida. Fica a dica!

Nota: Embora ainda não existam normas para medir o bem-estar dos colaboradores, novas certificações que medem esses quesitos em escritórios tem se tornado cada vez mais popular, tais como as certificações Fitwell e Wellness.

É preciso trabalhar nesse ambiente para ter profissionais mais humanos e com mais inteligência emocional.

Trata-se de um efeito em cadeia. Melhorar a saúde das pessoas faz um efeito direto no bem-estar que, por consequência, melhora a qualidade de vida, promove felicidade, eleva o engajamento dos profissionais com a corporação até, por fim, elevar a produtividade.

Qualidade de vida: quem não quer?

É fato: as pessoas desejam ter mais qualidade de vida hoje em dia. Aliás, você sabe quais são os cinco elementos mais desejados no ambiente corporativo? Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou quais são as prioridades para um ambiente verdadeiramente saudável.

● iluminação natural

● introdução de plantas

● espaços sem ruídos

● vista para praia

● cores vibrantes

Aqui, não se trata de custo extra, mas de um investimento que faz todo o sentido na promoção das melhores práticas de RH. Quer um exemplo?

Um levantamento feito por uma grande multinacional mostrou que a cada US$ 1 investido em programas de bem-estar com os funcionários, houve um retorno de US$ 2,71.

Ou seja, cuidar das pessoas e seus respectivos ambientes é sucesso garantido.

Um dos caminhos mais interessantes para proporcionar ambientes de trabalho saudáveis e produtivos é apostar no verde na arquitetura corporativa. Levar a natureza e todos os seus benefícios para perto das pessoas, a chamada biofilia. Afinal de contas, as plantas reduzem em 37% os níveis de tensão e ansiedade, em 44% a sensação de raiva, e em 38% a fadiga.

É por isso que um projeto moderno de arquitetura corporativa sempre leva em consideração a adoção do verde desde a sua concepção. Jardins verticais em suas variadas modalidades (natural, preservado, musgo moss e permanentes) e o Paisagismo corporativo, além de refinar a estética local, contribuem de forma significativa para tornar os espaços corporativos mais harmônicos e equilibrados.

O conceito de biofilia nos espaços corporativos veio para ficar. E os departamentos de recursos humanos que estão atentos a esse nova realidade tendem a reter talentos, cuidar das pessoas a partir de uma ótica mais integral, além de melhorar a produtividade das pessoas. Vale a pena, não é mesmo?

Palestra sobre o ROI e Payback no design biofílico

Oportunamente, trazemos aqui a palestra do nosso Diretor de Marketing e Produtos, Danilo Vilela – Design de Interiores e membro dos Comitês do Green Building Council, que traz um pouco mais sobre métricas e indicadores (com foco em RH) no investimento da arquitetura biofílica. Local: SAMSUNG São Paulo Evento: SAMSUNG Office Trends 2020

Quer saber mais como humanizar seus projetos de arquitetura corporativa com foco em saúde e bem-estar dos colaboradores? Fale Conosco, teremos prazer em ajudar!